Ao atravessar a porta da Cantina Baviera, em frente à trincheira do viaduto da Alameda Augusto Stellfeld, no Centro de Curitiba, a impressão que se tem é a de voltar alguns séculos no tempo, até a era medieval. Logo na entrada da casa sem janelas, luminárias da Catedral Metropolitana de Curitiba iluminam o local escuro e muitas gravuras da época da colonização alemã enchem as paredes. Do lado esquerdo, vê-se um violoncelo com só algumas cordas, um filtro de água antigo, barricas de madeira empilhadas, e um enorme e comprido alambique, objeto usado desde a Idade Média para destilar bebidas alcoólicas.
Do lado direito, uma balança antiga fica posicionada ao lado de um banco de praça, no qual os clientes que aguardam uma mesa costumam se sentar. “Esse está velho, feio, mas eu não quero trocar por um novo porque perde a graça”, confessa Giovanni Muffone, de 79 anos, proprietário do negócio desde a abertura, em 1972.
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